top of page

ENTÃO TÁ KOMBINADO!

         A Websérie "ENTÃO TÁ KOMBINADO!" trata das aventuras de Dona Binha, uma kombi equipada com luz, som e equipamento de gravação que é capaz de realizar uma apresentação e gravar em condições muito peculiares. Celso DaKombi faz um papel de contador de histórias, os dois saem juntos em busca de pessoas, locais e Projetos interessantes, sempre com o objetivo de beneficiar a sociedade e sempre atrás de iniciativas de pessoas que fazem sua parte na mudança que querem ver na comunidade onde atuam.    

         A pauta é feita de cultura, esportes, sustentabilidade, caridade, assistência social, iniciativas de benfeitorias e auxílio às pessoas.

         Otimismo, ideias originais, pessoas se mobilizando por pessoas, a integração e a capacidade criativa de nosso povo. A resiliência do brasileiro, histórias e iniciativas inspiradoras.

        O Projeto comoeçou há três anos, de uma forma nada convencional, afinal veio se desenhando através do trabalho e das oportunidades que foram aparecendo na trajetória de um artista de rua que acabou virando um Contador de Histórias, o relato detalhado do processo está no texto nesta página. 

           Um abraço!

COMO COMEÇOU A AVENTURA...

       Tudo começou quando vimos a Dona Binha pela primeira vez, toda charmosa ali com o VENDE-SE na janelinha, minha esposa imediatamente me olhou nos olhos e disse: Viu aquela Kombi? Eu não sabia, mas aquele momento iria mudar minha vida, meu mundo e até meu nome...

 

Qual era o contexto?

       Minha esposa é atriz e tem uma personagem palhaça que faz um lindo trabalho de arte educadora nas praças da cidade de Nova Friburgo, interior do estado do Rio. Chama-se Belinha e Sua Malinha, surgiu durante a tragédia para animar a criançada nos abrigos, virou referência local e migrou pras ruas. Trabalho bacana que já está solidificado em sua quinta temporada com seu espetáculo “A Arte de Brincar- Visitando o Seu Bairro”.

      Belinha começou com uma mala cheia de brinquedos, uma colcha forrando o chão e muito carisma com a criançada, com o passar do tempo e o sucesso do Projeto, foi necessário um equipamento de som, depois um plástico maior para as crianças sentarem, depois uma tenda para proteger um pouco do sol, depois um aparelho para reproduzir as músicas do CD da Belinha, enfim, a estrutura foi aumentando, além de equipamentos em pessoas, Belinha começou só, depois entrou a produtora Sandra Gama, depois entrei eu de motorista e carregador, depois o Tio Waltinho na contenção das crianças... Ufa... A Kombi passou a ser necessária e providencial...

    Aí entra também um pouco do Celso. É que desde adolescente eu tinha o sonho de ter uma Kombi e sair por aí tocando meu violão. Ou seja, o sonho que nós compartilhávamos era bem parecido, então esse era o contexto... The big Picture...

 

Assim decidimos comprar a dona Binha...

       A montagem foi outra novela... Como eu venho da profissão de Analista de Sistemas Especialista em Rede de Telecomunicações, trabalhando por vários anos em empresas de porte e altamente aculturado no mundo corporativo, comecei a desenhar uma solução para atender às nossas necessidades... Hoje me parece uma piada, uma solução perfeita tecnicamente, uma Kombi Hight Tech... Mas o orçamento ficou em 68 mil reais, isso em 2012!

      Primeira frustração, não poderia mais pensar dessa forma... Teria que adaptar o projeto se quisesse que ele saísse do papel. Fizemos o seguinte, priorizamos a Kombi, motor, suspensão e freios. Reforma que durou seis meses... Início de 2013, começamos a desenvolver um projeto mais humilde pra Kombi, que a tornasse prática e ao mesmo tempo viável.

      Colocamos desde então som, luz, palco, cortinas, sistema de luz próprio, telão e filmagem em HD. Esta montagem ainda está acontecendo, a cada demanda adaptamos mais equipamentos, este ano já colocamos um toldo na lateral e um letreiro. Ainda esse ano, vamos agora colocar WI-FI para que as postagens do público do clube da Belinha possam gerar conteúdo em tempo real.

     Ou seja, fomos aos poucos, e foi muito melhor, e reconheço que gastamos bem menos que o projeto inicial, a metade na verdade... E, também assumimos menos riscos, adequamos soluções que são melhores que pensamos inicialmente e ainda diluímos a montagem por dois anos...

     A paciência não era meu forte, em vários momentos a ansiedade me corroeu, entre o dia que compramos a Kombi e o dia que ela se tornou operacional para nossas expectativas se passou mais de um ano... Paciência foi fundamental... Pena que não tivemos, várias crises de identidade durante o caminho onde é preciso ter fé no que acredita e em onde quer se chegar...

 

O Porquê da Kombi?

      A Kombi é mítica, um símbolo, é forte, é prática e apaixonante... Quem nunca dirigiu uma Kombi na balançando muito o volante na reta não sabe a emoção que é... Quando levamos nosso mundinho de Arte ali dentro nos sentimos capazes de correr mundo, a Kombi inspira confiança... É uma espécie de poesia setentista de Bob Dylan, tipo um grito de liberdade...

      Além disso, tem uma coisa fundamental, é o alcançável, tipo: o que fazemos, qualquer um pode fazer, torna palpável, se corrêssemos por aí com qualquer outra Van não passaríamos a sensação de simplicidade e originalidade que alimenta nosso trabalho. Várias kombis de Cultura Itinerante surgiram depois (e antes) da nossa. A Kombi passa a sensação do “eu também posso”...   E podem...

 

PROCESSO DE DESCOBERTA DO PROJETO “ENTÃO TÁ KOMBINADO!”

      Meu personagem surgiu da Kombi, nos primeiros shows, ainda em 2013 levamos diversos espetáculos de arte itinerante na região de Friburgo a assim começamos a utilizá-la para shows de música, mágica, teatro, além do espetáculo infantil. Nesta época, eu ainda era só o Celso, mas os showzinhos foram surgindo e a referência acabou sendo inevitável, algo como:

           “Você viu o Show do Celso?” ...

           “Celso...Que Celso?”...

           “O Celso da Kombi...”

     Até que um dia virou sobrenome, naturalmente sem perceber... Essas coisas que batizam a gente pro resto da vida... Mas ainda não estava tudo resolvido, eu tinha a Kombi, tinha o nome, tinha o equipamento, mas ainda não tinha o produto... Hein? Como assim?  

Isso mesmo, EU ainda não era um produto pronto... Deixem-me explicar...

     Sempre fui músico, essa é a arte que eu carrego no DNA, passei a vida acompanhando artistas, tocando em bandas, orquestras e conjuntos... A música sempre foi latente e sempre me salvou a vida nos momentos mais difíceis... Mas nunca aspirei uma carreira musical do tipo padrão, essa que dá origem ao mercado fonográfico, essa onda nunca me empolgou... Meu lance sempre foi tocar pras pessoas, tocar as pessoas, emocionando-as, ouvindo-as contando junto, ver pessoas mudando o seu estado de espírito por conta dessa arte. Tocar com gente diferente, ouvir novas influências, misturar ritmos, improvisos criativos, encontros musicais... A energia que corre entre as pessoas, é quando deixamos de ser eu para sermos nós...

      Mas eu não conseguia enxergar isso como produto, via apenas como ferramenta, como peça auxiliar, afinal não sou apenas músico, no passado eu já havia descoberto que só a música não seria capaz de me completar as lacunas de tudo que eu queria expressar...

       Uma onda de indecisão tomou conta quando me percebi que precisava dar um formato ao personagem Celso Dakombi.

       Foi aí, que pensei primeiro dentro da caixinha, que músicas tocar, que estilo seguir... Nossa como isso é difícil pra mim, adoro rock, blues, MPB, bolero, big bands, jazz, música clássica, samba de raiz, chorinho, forró, xote, reggae, e mais um monte de outras influências... Tem dia que estou a fim de samba e tem dia que é AC/DC puro!

       Se entro num estilo fico escravo dele pro resto da vida... Não era isso que eu queria, justamente ao contrário, eu queria era exaltar essa diversidade e a beleza da nossa música. Independente da veia que a originou.

        Novas crises internas surgiram, minha voz adora rock’n’roll, mas meu violão sacode um samba com uma facilidade...

        Foi onde a caixinha ficou pequena, era necessário que eu achasse uma forma de me exprimir mais, e a na dúvida fiquei amadurecendo a ideia... Vulgo, travei!

        Também essa sensação de atraso que o mundo moderno impinge, é difícil não sentir-se pressionado a ter uma solução.

        As coisas começaram a fazer sentido quando um amigo antigo em conversa animada me falou: “ Cara muito lindo o trabalho de vocês! Um dia quero ir com vocês porque as histórias que  envolvem o trabalho de vocês devem ser bem interessantes...”

        Nossa! Naquela hora como que por encanto a coisa explodiu, estava tudo ali na memória, saí dando exemplos de histórias paralelas muito interessantes e percebi que o meu trabalho era, na verdade, contar estas histórias, a música era apenas uma justificativa, um mote, uma ferramenta de acesso às pessoas...

         Foi quando eu percebi que o Celso Dakombi era, na verdade, um contador de histórias que também tocava violão...

 

Nossa, a partir daí tudo fez sentido!

    E tudo que estava mais ou menos parado começou a andar em passos largos, coisas se encaixando, pessoas certas surgindo no caminho, coincidências atestando que estávamos a favor da correnteza...

     A cereja do bolo foi meu parceiro Ismael Carvalho que basicamente deu forma ao que viria a ser o produto quando, um dia, me perguntou desse jeito: “Mano, você tem tantos amigos, conhece muita gente interessante, porque não faz um talk show na rua com a Kombi contando suas histórias, entrevistando gente interessante e terminando com a música...”

      Se a Kombi me deu sobrenome, o Ismael me definiu como produto...

    Muita oração, muita meditação, muitos sinais depois veio a confirmação, estávamos a caminho de começar o projeto mais engraçado de nossas vidas. Tínhamos um comprador para esta ideia. Nossa! Nem bem tínhamos a ideia e já tínhamos comprador!?

      Nadando correnteza abaixo começamos a correr para adequar nossa estrutura e nosso tempo para começar a produzir. A equipe cresce de novo. Nova etapa.

 

COMO É O SERIADO?

    Montamos uma Webserie que mostra as aventuras da Kombi. Sob o mote da Kombi em movimento. Doravante Dona Binha, que vem de kombinha, sai por aí buscando histórias, locais e pessoas interessantes, para bater um papo, fazer um som e para mostrar os bastidores da aventura e as histórias que acontecem no melhor estilo “no script”, o roteiro acaba sendo a história de contar histórias e tudo que envolve o processo.

      Eu acabo como “o âncora” que conta as histórias, que entrevista os convidados, que mostra as curiosidades, e, para não deixar de ser eu, sempre rola aquele som...

Paramos a Dona Binha em um local público, uma praça, uma rua de pedestres, sempre um local de acesso a todos. Montamos o palco, som, luz, câmeras, estrutura e fazemos ali o nosso talk show, sempre com as devidas autorizações públicas.

     A primeira parte de entrevistas trás um convidado envolvido com o tema escolhido para a pauta daquele mês, esse convidado é entrevistado e depois é aberto o debate público, onde vamos discutir a opinião das pessoas sobre esse assunto.

       Depois do debate fazemos uma apresentação artística, que pode ser música, teatro, circo ou qualquer outra coisa ligada ao tema. Tudo gratuito para a plateia.

      Depois editamos a apresentação em três partes, uma contém a entrevista editada para o canal Web, outra contém um resumo dos melhores momentos da apresentação artística e, por último é selecionado um conjunto de histórias interessantes, composta pelos assuntos  paralelos, as curiosidades e erros de gravação.

       No canal será veiculada a entrevista e as histórias interessantes, uma nova entrevista será publicada a cada semana durante dez meses, que é o período da temporada.

       Cada episódio após a edição deverá ter de oito a dez minutos, portanto, independente da duração, temos a restrição de edição na pós-produção.

      As histórias interessantes serão publicadas no canal, mas não tem frequência acordada, pois trata-se de conteúdo sem script, ou seja, conforme forem acontecendo e formando um contexto vão sendo publicados.

       As apresentações artísticas vão ser colocadas nos canais pessoais dos convidados e do Celso Dakombi, não farão parte do Canal, mas iremos apontar o link para acha-las dento do episódio do Web Channel.

      Na primeira temporada iremos focar em Arte de Rua, Sustentabilidade e Iniciativas campeãs, mostrando pessoas e ideias que fazem a diferença. Vamos dar prioridade ao conteúdo que faz diferença ao Macrocosmo, mas que vem de um trabalho de Microcosmo de algum visionário. No melhor estilo “Pense global, mas aja local.”

       Os números estimados do Projeto:

  • Faremos quatro episódios regulares por mês, totalizando quarenta episódios até o fim da temporada.  Sem contar com os episódios extras.

  • Temos motivos para acreditar que teremos uma audiência superior a 3.000 visualizações por cada episódio.

  • Faremos trinta apresentações públicas, de diferentes disciplinas artísticas.

  • Estimamos uma média de público de duzentas pessoas na plateia em cada dia de gravações do programa.

      Apesar da boa penetração e do bom público, entendemos isso como uma missão, e para tal, precisamos manter o foco na mensagem principal, a simplicidade na abordagem e o conteúdo a ser apresentado.

     Nossos parceiros, sim parceiros. Não temos cultura de patrocínio, temos cultura de parceria. E qual a principal diferença entre um e outro? Na qualidade de parceiros estamos todos comprometidos com o resultado do projeto. Não queremos parceiro apenas de aporte, queremos parceiros de mentalidade, de cultura e de visão. Nossos parceiros também fazem parte da disseminação da série e são nossos expectadores também. Muitas vezes nosso tema.

      As empresas que decidiram vincular suas marcas não estão preocupadas com as visualizações ou com o retorno financeiro em torno do Projeto, e sim comprometidas tanto quanto a equipe no resultado.

 

O QUE SE ESPERA ALCANÇAR ?

      O Público Alvo é a família, assim como o amigo que inspirou tudo. Queremos levar as pessoas para passear, para conhecer gente, ouvir histórias interessantes, rir e chorar conosco. É uma série para toda pessoa que tem a intenção de absorver um conteúdo leve, bem humorado, interessante e, ao mesmo tempo, palpável.

       As Parceiras estratégicas são fundamentais para que a série dê certo, hoje temos uma equipe técnica altamente eficaz e tecnicamente capacitada, dimensionada no limite do exequível para garantir qualidade e mobilidade.

       O espírito da coisa é chave na série, a Kombi vai à busca de conhecimento e de experiência, as histórias serão abordadas de forma a dar, no grupo de episódios, diversos pontos de vista de um mesmo tema.

         A esperança,  a caridade, a simplicidade, a perseverança e a força de superação do brasileiro são nossos assuntos preferidos.

 

O ENVOLVIMENTO DAS PESSOAS

Então tá Kombinado?

     Falamos de pessoas, de brasileiros, de nós mesmos, de nossas aventuras, de nossas desventuras, de nossos risos e de nossos choros, do certo e do mais certo ainda...

     Evoluímos com a percepção dos outros, é nossa plateia que desenvolve nosso produto.

     Na cadeia de produção, custeio, clientela, mão-de-obra, convidados, plateia, espectadores todos são disseminadores, todos fazem avaliação, participam das lições aprendidas e ajudam na divulgação.

 

ENFIM A SUA PARTE

     Somos uma rede de parceiros e para que possamos estar sempre em contato com vocês e poder avisar onde serão as gravações, quando publicamos nossos episódios é muito importante que as pessoas se inscrevam no canal e nos ajudem opinando, curtindo ou criticando, é como desenvolvemos nosso produto. Nosso objetivo é aperfeiçoar nosso Canal a cada dia. A parceria dos espectadores é fundamental para medirmos nossa qualidade e aprimorarmos o conteúdo. Obrigado e curte lá!

 

AGRADECIMENTOS DO PROCESSO - OS INSPIRADORES

Esse projeto tem várias inspirações, algumas referências:

  • A Camicleta do Shazam e Xerife, aquela caminhoneta que carregava um monte de panelas,

  • A itinerância e a mobilidade dos pequenos circos familiares.

  • A Abordagem direta do Artista de Rua

  • O jeito mambembe de contar histórias do Teatro

  • O humor, a palhaçaria e os fails dos Trapalhões

  • A forma de protestar com colaborações concretas do Betinho

  • O interesse pelo assunto “jeito brasileiro” de Monteiro Lobato

  • A tecnologia a serviço de conexões na vida real

 

PRÓXIMOS PASSOS

   Agora estamos fazendo o planejamento e iniciando as gravações, deveremos ficar neste estágio até junho de 2015. Onde teremos um conteúdo editado capaz de garantir a frequência semanal dos episódios semanal.

    As próximas gravações serão iniciadas em Maio onde serão gravados os seguintes temas desta primeira temporada:

  1. ARTE DE RUA

  2. MÚSICA E BATUCADA

  3. PERSONAGENS HONORÁVEIS

  4. INICIATIVAS E PROJETOS CAMPEÕES

  5. ARTE DE RUA PARA CRIANÇAS

  6. OFICINAS DE ALEGRIA

  7. PESSOAS COM OUTRA VISÃO DO MUNDO

  8. LOCALIDADES FOLCLÓRICAS E DE INTERESSE

  9. EXEMPLOS DA ESTRADA - BRASILEIROS

  10. A FESTA ITINERANTE – DESPEDIDA DA TEMPORADA

 

bottom of page